domingo, 27 de outubro de 2013

Suaves e Bons Sentimentos

 
Nós, humanos, precisamos abraçar mais, aceitar mais, negar menos.
Não comentar sobre a vida dos outros, não fazer intrigas, entender que respeito é bom, traduz-se em prova de que amadurecemos.
A dureza de coração só traz sofrimento.
A dureza existe porque o ser humano se acha coberto de razão. E daí surge o orgulho. Com o orgulho surgem as barreiras.
Ninguém tem que aprender como nós e reagir como nós.
Ver os fatos positivos que os demais estão empreendendo em suas vidas, incentivar, é bom tanto para eles, quanto para nós, pois a mesma positividade que damos aos outros, a vida nos devolverá.
Nada como chegar à idade madura, e na autoanálise, concluir que não deixamos de ajudar, que não exercemos o egoísmo e estendemos as mãos sempre que o amor fraterno nos convidou a auxiliar.
Existem pessoas que acabam sozinhas, pois foram ruins, azedas, intransigentes. É natural que os demais se afastem. Ninguém, afinal, gosta de ser maltratado.
Ficar de bem com a vida, com as pessoas, não fazendo cara feia, sorrindo, respondendo cumprimentos que nos dirigem, são normas de alegria compartilhada.
Então, compartilhemos bons e saudáveis momentos, não sejamos insensíveis à alegria e à cortesia.
 
 - Maria Nilceia

 


terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Celular Em Nossas Vidas

Se o celular existe, é porque Deus beneficiou homens capacitados, a terem a luminosa ideia de criá-lo e aprimorá-lo. Que não se esqueça a sua finalidade de melhorar a vida do ser humano e jamais de piorar. O que temos visto, no entanto, é que o celular substituiu a vontade de apreciar a Mãe Natureza, o prazer de ler um bom livro, a busca por uma maior cultura e por uma sadia convivência familiar.

A indústria oferece o produto e fará de tudo para comprarmos, para gastarmos sempre mais, deixando nossos pequenos cofres vazios. Comprando e trocando tanto de celular, eliminam-se as reservas para se adquirir um medicamento, para obter uma obra de arte e tantas outras valiosas maravilhas.

O que se prioriza atualmente, é que o celular tem que ser do último tipo, tem que estar presente em todos os momentos da vida do ser humano, seja no quarto, no banheiro, no passeio, nas reuniões familiares, interrompendo conversas, enfim, intrometendo-se em tudo.

Quando ele é fonte de desavenças, quando é usado em detrimento da família, quando interfere no trabalho, quando motiva o ser humano a ficar o tempo todo apertando as teclinhas, ou mudando imagens pelo contato manual, é hora de repensar. Repensar na dependência em relação a esse aparelho tão pequeno, sem dúvida de utilidade, mas também fonte de insucessos. Sim, insucessos. Familiares ficam em segundo plano e acabam por sentir necessidade de repensar no fator sentimento, profissionais se desvalorizam, deixando de lado a capacidade criativa, a dedicação, a vontade de crescer. Conversas agradáveis são interrompidas para dar lugar aos toques insistentes que levam a efeito diálogos desnecessários, os quais poderiam ficar para depois.

Celular, quando se transforma em vício, promove a ansiedade e o desequilíbrio de quem o tem. Usá-lo sim, mas de forma saudável, é uma questão de saúde mental.

Pensar nisso e não substituir o tetê-à-tête pelo pequeno aparelho, não permitir que ele seja motivo para desunião, com certeza mostrará que existe um amadurecimento para quem valoriza a moderação e a paz.
 
- Maria Nilceia