Deixe que os afetos
voem... um dia voará com eles!”
Um
grande desafio para todo ser humano é aceitar a partida de um ser querido. É
como se fosse para sempre; mas não é... Deus em Sua infinita bondade e
sabedoria não faria isso conosco.
O
fato é que reflexões ajudam a entendermos a morte, que é apenas a entrada ou
reentrada do espírito em outra dimensão de existência, tão magnífica quanto a
nossa.
Aquele
que adentra a esfera espiritual tem direito de ser feliz, não podemos impedir
que isso aconteça. O inconformismo atrapalha porque gera energias doentias.
Aquele que parte acaba captando as energias descompensadas originadas “aqui” e
isso o impede de prosseguir em equilíbrio.
Todo
afeto exagerado é sinônimo de enfermidade da alma.
Quando
a partida de uma pessoa querida acontecer, podemos sim chorar, é impossível não
chorar, mas o que prejudica é o desespero, o apego às fotografias, o pensar
constante, impedindo o ser amado de progredir.
Pensando
nisso, tenhamos discernimento suficiente para entender que Deus é sábio e
deseja apenas o nosso bem e para falar a verdade um Enorme Bem. Não nos
desesperemos.
Nesse
dia de Finados, que as flores ofertadas sejam regadas com o sentimento de
confiança, fé e certeza de um futuro reencontro.
É
certo que quando alguém parte daqui para lá, a festa será lá. Afinal, serão
reencontrados os seres amados que partiram antes. Pensemos na alegria que uma
mãezinha sente ao ser recebida no Mundo Espiritual por seu filho que lá
ingressou ainda jovem. O esposo triste agora exulta por poder rever sua
companheira de caminhada. Muitos se rejubilam por poderem ciceronear o amigo
recém-chegado, mostrando-lhe os lindos jardins do mundo espiritual. Pensar
nisso faz bem, é saudável. Um dia estaremos nesses jardins com aqueles que nos
antecederam.
Deus
os abençoe muito, com esperança, harmonia e paz!
Maria Nilceia