Há
algum tempo, eu me propus a relatar um fato que até hoje me causa emoção e
também a certeza de que animais pensam e se comunicam.
O
cãozinho da foto é o Raul, pertencente à minha filha Juliana.
Ele
se chama Raul devido ao Raul Seixas.
Aconteceu
que eu estava na residência de minha filha e num dos momentos em que passei em
frente o quarto dela, vi o Raulzinho deitado na borda da cama.
Aproximei-me
e me posicionei bem pertinho dele.
Ele
me olhava fixamente. Tomada de carinho, falei em seu ouvido:
-Você
é mais que um simples cãozinho, é um integrante de nossa família. Quando você
for gente, desejo que seja um ser humano bondoso e que possa voltar em nossa
família mesmo... Nós o amamos muito... Entendeu?
Para
minha surpresa, ele levantou e deu uma lambidinha em meu nariz como que
confirmando seu entendimento.
Existem
fatos que mesmo sem terem a confirmação da ciência, acabam se esclarecendo para
quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir. Chegamos num estágio de sensibilidade
o qual nos faculta nossas próprias descobertas e isso acaba nos bastando.
Eu,
sendo espírita, acredito que todo animal evolui para um dia tornar-se humano, e
o amor promove na gente o desejo de não nos separarmos de nossos animaizinhos e
de nossos familiares.
Analisando
o comportamento humano, percebo que as pessoas possuem o momento adequado para
começarem a amar e valorizar os animais. Elas necessitam estar no ponto certo
para o “milagre ocorrer”. Exemplo disso é o que aconteceu com uma amiga querida.
Ela não se aproximava de gatos, não se sentia ainda “tocada por eles”. Até o
dia em que ela atropelou um gatinho. Foi o que bastou para ela levá-lo ao
veterinário, custear o tratamento e apegar-se a ele. Adivinhem... hoje ela o
mima, cuida dele, acaricia-o, ama-o. Chegou o momento dela.
Na
verdade, os animais são grandes e fiéis amigos. Ofertam energias saudáveis
através do amor que nos dedicam. São auxiliares na manutenção da alegria do
idoso ao preencherem suas carências. Ajudam a desenvolver a sensibilidade da
criança.
Oxalá
todo aquele que ainda não nutre amor pelos animais, possa começar a amá-los.
Tomara que as publicações que se proliferam nas redes sociais incentivem a
humanidade a adotar esses irmãozinhos que nos foram dados por Deus.
Amor
e paz a todos eles!
Maria Nilceia