sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Raulzinho


Há algum tempo, eu me propus a relatar um fato que até hoje me causa emoção e também a certeza de que animais pensam e se comunicam.
O cãozinho da foto é o Raul, pertencente à minha filha Juliana.
Ele se chama Raul devido ao Raul Seixas.
Aconteceu que eu estava na residência de minha filha e num dos momentos em que passei em frente o quarto dela, vi o Raulzinho deitado na borda da cama.
Aproximei-me e me posicionei bem pertinho dele.
Ele me olhava fixamente. Tomada de carinho, falei em seu ouvido:
-Você é mais que um simples cãozinho, é um integrante de nossa família. Quando você for gente, desejo que seja um ser humano bondoso e que possa voltar em nossa família mesmo... Nós o amamos muito... Entendeu?
Para minha surpresa, ele levantou e deu uma lambidinha em meu nariz como que confirmando seu entendimento.
Existem fatos que mesmo sem terem a confirmação da ciência, acabam se esclarecendo para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir. Chegamos num estágio de sensibilidade o qual nos faculta nossas próprias descobertas e isso acaba nos bastando.
Eu, sendo espírita, acredito que todo animal evolui para um dia tornar-se humano, e o amor promove na gente o desejo de não nos separarmos de nossos animaizinhos e de nossos familiares.
Analisando o comportamento humano, percebo que as pessoas possuem o momento adequado para começarem a amar e valorizar os animais. Elas necessitam estar no ponto certo para o “milagre ocorrer”. Exemplo disso é o que aconteceu com uma amiga querida. Ela não se aproximava de gatos, não se sentia ainda “tocada por eles”. Até o dia em que ela atropelou um gatinho. Foi o que bastou para ela levá-lo ao veterinário, custear o tratamento e apegar-se a ele. Adivinhem... hoje ela o mima, cuida dele, acaricia-o, ama-o. Chegou o momento dela.
Na verdade, os animais são grandes e fiéis amigos. Ofertam energias saudáveis através do amor que nos dedicam. São auxiliares na manutenção da alegria do idoso ao preencherem suas carências. Ajudam a desenvolver a sensibilidade da criança.
Oxalá todo aquele que ainda não nutre amor pelos animais, possa começar a amá-los. Tomara que as publicações que se proliferam nas redes sociais incentivem a humanidade a adotar esses irmãozinhos que nos foram dados por Deus.
Amor e paz a todos eles!


Maria Nilceia