(...) o estudo da alma
lhes dava a chave dos problemas da vida. Leon Denis - Depois da Morte - FEB.
Estude
sua alma. Proponha-se a isso. A ocasião tem que ser de silêncio, de
concentração. Estudar sua alma é aprofundar-se em seus sentimentos e
pensamentos. Perceba que em todos os minutos de sua vida eles se traduzem em
ações. Analise com calma como é seu interior. Avalie se você apresenta laivos
de intolerância às pessoas nas quais condena certas atitudes. Muitos estudantes
da própria alma hão de descobrir em si ingredientes de personalidade
cristalizada em radicalismos, inconformismos, ódio, revolta, maldade assumida e
vivida.
É
nessa estante de sentimentos “embolorados” que o estudante encontrará a origem
de seus infortúnios. Perceber-se-á “doente da alma”. Deduzirá que todos os seus
insucessos se concretizaram mediante atitudes tomadas sem o comprometimento com
o que é melhor para si mesmo. A inteligência aliada ao poder de avaliar que não
deveria ter feito isso ou aquilo foi deixada de lado. Optou-se pela pressa,
outras vezes pela preguiça em fazer o melhor para si mesmo. Protelou-se a
tomada de decisões necessárias e importantes que lhe garantiriam um futuro de
paz. Com o tempo, percebe que é infeliz, que a saúde esvaiu-se, que o tempo
passou e então ele diz: não tenho sorte.
Ah
... se o estudante tivesse dado mais atenção à sua alma, ou seja, se tivesse
pensado em si mesmo como sendo um espírito, filho de um Sábio! Quanto mal teria
evitado! É então que ele conclui que a felicidade se faz com um conjunto de
atitudes corretas e positivas, sempre. Enquanto não houver a disposição do
estudante para se aprofundar em si mesmo, descobrindo a especialidade de sua
essência, poucas doses de alegrias ele há de conseguir.
É
fato que somente quando aprender usar sua inteligência, mantendo boa vontade,
constância e responsabilidade em tudo que fizer, é que estará de posse de si
mesmo e de seu destino.
-Maria
Nilceia