quarta-feira, 11 de junho de 2014

O Motivo Escondido


Com certeza, você conhece o célebre ensinamento de Jesus sobre o perdão. Recordemos:
Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete. Mateus – Cap. 18 - 21,22
Já lhe ocorreu refletir porque temos que perdoar incondicionalmente? Será que é somente para sermos bons de verdade?
Não, a verdade vai mais longe. Quem não perdoa, fica suscetível à mágoa, à raiva, à revolta e ao ódio. Sabemos que esses sentimentos são venenos para a alma.
As consequências não param por aí. Além do indivíduo se envenenar emocionalmente, ele fica vulnerável a influencia espiritual negativa. Isso é péssimo. Trata-se de prato cheio para obsessores, pois eles estão sempre à procura de motivar a discórdia e a vingança. Ao encontrarem alguém cheio de ódio, com a mente repleta de tóxicos mentais, começam a exercer sua ação pestilenta, instigando comportamentos inadequados.
Ações abomináveis podem ser cometidas, levando o ser humano a se degradar moralmente.
Através de tão perniciosa influência, crimes acontecem a todo instante, solapando vidas.
Vinganças silenciosas em gabinetes de portas fechadas, onde o prejuízo acaba fatalmente abarcando a vida dos seres que odeiam.
Quando Jesus orientou para que perdoemos quantas vezes forem necessárias, é também para evitar desgraças em nossas vidas.
É certo que é melhor ser ofendido do que ofender.
O ofendido tem condições de se refazer.
O que ofende, com certeza carregará o peso de sua irreflexão até que tome as providências interiores e exteriores necessárias. E enquanto ele não toma... Os espíritos mal intencionados são os seus grandes companheiros, a promoverem aborrecimentos em suas vidas, tendo como consequências infelicidades várias.

-Maria Nilceia